domingo, 18 de julho de 2010

Realidade fragmentada


Quantas vezes você ouve as pessoas discutindo sobre realidade, vida real, etc.? Pois saiba você, que essas pessoas estão completamente equivocadas sobre esses conceitos, a maioria de nós, seres humanos está. A realidade é efêmera e inapreensível, e vida real, essa não existe mesmo. Não, eu não estou louca.
A realidade é apenas o momento do agora, que você está vivendo, bem agora, e que quando chegar ao ponto final dessa frase, já terá passado, já será outro momento, outro agora. O que nos leva a outra questão: o presente não dura mais que um instante. O passado já existiu, acabou de passar e o futuro começa frações de segundo depois de agora, separado do passado, por um insignificante momento, que se torna passado quase que imediatamente ao ser presente. O presente só pode ser contido no tempo da ação, se você desvia os olhos do texto, ou passa a próxima palavra, já é um outro presente, um outro agora, uma outra ação.
E a realidade? Só existe na prática, só existe na ação. Tudo mais são representações da realidade. Mesmo as notícias transmitidas em tempo real, são representações de uma realidade, não a sua. Pense bem: a vida é um grande teatro: vivemos pelas representações. Fotos, leis, fala, escrita, livros, televisão, videogame, educação, dinheiro, tudo isso representa um fragmento de realidade e são essas representações que nos tornam humanos. Então, se tudo na vida de um ser humano é representação, tecnicamente, não existe vida real. Esse conceito deve ter sido inventado para diferir a vida humana das ações de personagens ficcionais.
Mas esse conjunto de representações tem um nome que algumas pessoas dizem: "hã?". Imaginário. Um imaginário coletivo não é somente fantasias, lendas e arquétipos (que por sinal, também são maneiras de representar a realidade) de um grupo de pessoas é todo o sistema de representações de uma sociedade. Respeitar as leis, ter um código de conduta profissional, ser honesto, acreditar que pedaços de papel estampado tem valor, a própria concepção de valor, ler, escrever um bilhete, ser simpático, todas essas operações exigem raciocínio, memória e sobretudo, imaginação.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Enquanto o sono não vem...

Sofro de insônia desde que me entendo por gente e o mais irônico de tudo: adoro dormir! Sempre que minha velha companheira, a insônia (e também os compromissos), me permite(m) eu durmo por muitas e muitas horas! Quantas forem possíveis!
Cansei de ir trabalhar ou estudar virada. Passar mais de 30 horas acordada, pra mim, é moleza. E muitas vezes, o negócio ainda é pior. O sono vem, mas eu não consigo dormir.
Atualmente, por causa da dor e dos remédios que me deixam completamente pilhada, tenho passado muito tempo acordada. Escrevo, leio, estudo, pinto, costuro, cozinho, brinco com Otto de madrugada. Meus vizinhos devem me amar!
Trocar o dia pela noite não seria a expressão certa porque também fico elétrica durante o dia. Faço milhões de coisas e o tempo não passa! Meu pai dizia para mim, quando eu era adolescente, que quem dorme muito, vive pouco. Se eu soubesse que minha insônia pioraria tanto, teria aproveitado e dormido mais, muito mais... Estou cansada de viver tanto e não dormir...
Como invejo aqueles que dormem!

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Um ano mais velha, de novo.

Eu adoro fazer aniversário, não me importo muito com a idade. Envelhecer faz parte da vida, descobri cedo. Mas adoro estar na casa dos trinta, gosto de quem me tornei.
Mas esse post é para agradecer a todos os amigos que compareceram a minha festa de aniversário, que foi ótima! Agradecer especialmente a Émile, a Emília, ao Élvio e seu exército de amigos por terem me ajudado a organizar e aproveitar a festa.
Beijo a todos e obrigada pelos presentes lindos e pela diversão!