Tem gente que chega a fazer listas do que deseja realizar no novo ano, que planeja mil e uma coisas, que vai emagrecer, que vai mudar de vida... eu, não. Sou daquele tipo de gente que mal percebe a novidade, sempre acho que tudo continua igual e muitas vezes eu sequer lembro que já é outro ano e continuo datando tudo como se fosse no ano anterior, por exemplo: se eu tivesse de datar um cheque, hoje, provavelmente, seria janeiro de 2012 (de novo).
Não é pessimismo, ao contrário do que possam pensar. Eu só tenho um ritmo diferente e eu realmente mudo, ao contrário de só ficar fazendo promessas das quais certamente vou me esquecer, ou perder o entusiasmo. Eu desejo, me preparo, me disciplino e aí... Ou desisto de uma vez! Porque ninguém é obrigado a nada! Principalmente se for para satisfazer a vontade alheia...
Mas apesar de todos os meus "males", continuo curtindo minhas coisas, meu ateliê, meus cães...
Aliás, ando curtindo muito meu ateliê e fazendo coisas cada vez mais lindas!!! Inclusive vou postar fotos de minhas atuais produções! - Hoje não porque eu tô com muita preguiça! - Guardo e reaproveito quase tudo! Pinto, bordo, aplico tecido... e também diminuo minha produção de lixo. Então, se vocês tem latas, vidros, caixotes, móveis e outras cositas mas com as quais não sabe o que fazer, manda pra mim que eu dou um jeitinho! Claro, se tiver jeito...
Lilica Replica
PARA PESSOAS COMO EU, QUE NÃO CONSEGUEM DEIXAR DE DAR PITACO...
sexta-feira, 25 de janeiro de 2013
terça-feira, 13 de março de 2012
O defunto era maior
Eu meio que abandonei o blog - abandonei totalmente, na verdade - tentando evitar este post, mas sinto que enquanto eu não exorcizar meus demônios pessoais, não conseguirei postar mais nada.
Não queria fazer um post do tipo "ai, como sofro", mas...
Enfim, um diagnóstico: tiroidite de Hashimoto. Já ouviu falar? É, eu também não. Mas, se você já precisou de um endocrinologista, especialista em tireóide, na mesma região em que moro, sabe bem do meu drama! Mesmo uma consulta particular, pode demorar meses!
E o que tem o defunto com isso? Eu só perdi 11 quilos nos últimos 18 meses. Quando consigo recuperar 2 quilos, perco 3. O médico disse que não sabe como meu corpo vai reagir ao tratamento, mas sabe que não recuperarei meu peso totalmente. Enquanto isso, continuo vestindo minhas roupas enormes, pois não vou e nem posso renovar meu guarda-roupa e não posso mandar ajustar, porque meu peso varia entre 48 e 51 quilos, às vezes na mesma semana.
Assim, se alguém quiser me ver "fashion again", vai ter que me indicar para algum daqueles programas tipo "10 anos mais jovem". Pensando bem, melhor não. Estou tão magra, que as pessoas, principalmente atendentes, nem acreditam que tenho 32 anos, todos querem ver meus documentos. Vou ter que usar alguma maquiagem ...
Mas nem tudo foi sofrimento, nesse período, eu ganhei um sobrinho lindo! O Pedro Lucas, que é a cara da mãe, com os olhos do pai. Ele é a coisa mais maravilhosa do mundo! Não é porque eu sou coruja, não (mais eu sei que eu sou muito, muito, muito...).
Não queria fazer um post do tipo "ai, como sofro", mas...
Enfim, um diagnóstico: tiroidite de Hashimoto. Já ouviu falar? É, eu também não. Mas, se você já precisou de um endocrinologista, especialista em tireóide, na mesma região em que moro, sabe bem do meu drama! Mesmo uma consulta particular, pode demorar meses!
E o que tem o defunto com isso? Eu só perdi 11 quilos nos últimos 18 meses. Quando consigo recuperar 2 quilos, perco 3. O médico disse que não sabe como meu corpo vai reagir ao tratamento, mas sabe que não recuperarei meu peso totalmente. Enquanto isso, continuo vestindo minhas roupas enormes, pois não vou e nem posso renovar meu guarda-roupa e não posso mandar ajustar, porque meu peso varia entre 48 e 51 quilos, às vezes na mesma semana.
Assim, se alguém quiser me ver "fashion again", vai ter que me indicar para algum daqueles programas tipo "10 anos mais jovem". Pensando bem, melhor não. Estou tão magra, que as pessoas, principalmente atendentes, nem acreditam que tenho 32 anos, todos querem ver meus documentos. Vou ter que usar alguma maquiagem ...
Mas nem tudo foi sofrimento, nesse período, eu ganhei um sobrinho lindo! O Pedro Lucas, que é a cara da mãe, com os olhos do pai. Ele é a coisa mais maravilhosa do mundo! Não é porque eu sou coruja, não (mais eu sei que eu sou muito, muito, muito...).
domingo, 7 de agosto de 2011
Hoje meu time é líder!
Se amanhã não for, não tem problema! A última vez que o Flamengo assumiu liderança foi na penúltima rodada do Brasileirão 2009 e foi campeão. É, só o Mengão consegue ser campeão liderando o campeonato por uma única rodada. Vai, entender...
"OH, MEU MENGÃO, EU GOSTO DE VOCÊ. VOU CANTAR PRO MUNDO INTEIRO, A ALEGRIA DE SER RUBRO-NEGRO! CANTE COMIGO, MENGÃO! ACIMA DE TUDO RUBRO-NEGRO!"
"OH, MEU MENGÃO, EU GOSTO DE VOCÊ. VOU CANTAR PRO MUNDO INTEIRO, A ALEGRIA DE SER RUBRO-NEGRO! CANTE COMIGO, MENGÃO! ACIMA DE TUDO RUBRO-NEGRO!"
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
O melhor bang bang dos últimos tempos
Acabei de assistir! Literalmente. Achei tão incrível, que não podia esperar até amanhã.
Os filmes coreanos de ação são sempre imperdíveis! Quem assistiu Old boy, Mr. Vingança sabe do que eu estou falando. O filme é Os invencíveis de Kim Jee-Woon e é ma-ra-vi-lho-so! Pelo menos para quem gosta do gênero...
É uma doideira! É bárbaro o bang bang á coreana! Tem um quê de Tarantino, um quê de Sergio Leone, com muitíssimo humor. Vale muito a pena!
P.S.: Ainda estou em estado de graça por causa do Flamengo, nem consigo elaborar nada. Quem não assistiu Flamengo X Santos perdeu o jogo da década e quem não gosta de futebol, perdeu a oportunidade de aprender a gostar...
Os filmes coreanos de ação são sempre imperdíveis! Quem assistiu Old boy, Mr. Vingança sabe do que eu estou falando. O filme é Os invencíveis de Kim Jee-Woon e é ma-ra-vi-lho-so! Pelo menos para quem gosta do gênero...
É uma doideira! É bárbaro o bang bang á coreana! Tem um quê de Tarantino, um quê de Sergio Leone, com muitíssimo humor. Vale muito a pena!
P.S.: Ainda estou em estado de graça por causa do Flamengo, nem consigo elaborar nada. Quem não assistiu Flamengo X Santos perdeu o jogo da década e quem não gosta de futebol, perdeu a oportunidade de aprender a gostar...
terça-feira, 7 de junho de 2011
Click
De vez em quando, eu gosto de mudar tudo: meu guarda-roupa, a cor da parede e até minha opinião. Já deu para perceber pelo blog, claro. E eu acabei de me fazer uma nova proposta.
As fotos que uso por trás do título do blog, são sempre fotos tiradas por mim, então, por que não usar sempre as minhas fotos?
A partir de hoje, todas as fotos aqui expostas serão de minha autoria. Se ficar uma droga, manifestem-se, por favor.
As fotos que uso por trás do título do blog, são sempre fotos tiradas por mim, então, por que não usar sempre as minhas fotos?
A partir de hoje, todas as fotos aqui expostas serão de minha autoria. Se ficar uma droga, manifestem-se, por favor.
domingo, 5 de junho de 2011
Feijão maravilha
Causa estranheza em qualquer um quando alguém diz "não gosto de feijão". Uma pessoa que diz não gostar de feijão não é digna de confiança, deve ser algum tipo de espião extraterrestre. Se especificar dizendo: "não gosto do feijão como fazem no Piauí" ou "não gosto do feijão que minha avó faz" ou ainda "não gosto de feijão carioquinha" é uma coisa (fora que ninguém sabe porque aquele feijão é carioca se no Rio só se come feijão preto). Mas se diz "detesto feijão", generalizando, manda prender ou internar porque ou é espião internacional ou é doido de pedra!
Eu adoro feijão! Qualquer tipo de feijão! E quem já provou do meu feijão sabe que em minha cozinha ele é uma estrela. Como moro numa região que produz feijão a variedade que se pode encontrar com os pequenos produtores é incrível! Minha própria mãe planta feijão em sua chácara, só para o deleite da família. Só esse ano, ela já me deu mais de 20 litros de feijão - isso mesmo: os pequenos produtores fazem a medição do feijão em litros. Feijões roxinho, roxão (se diferenciam pelo tamanho do grão), trio de ferro (riquíssimo em ferro e produz grãos de três diferentes cores), fogo na serra (grão dourado), safira (avermelhado e saboroso) e o meu favorito o inigualável feijão preto. Até as favas, que em minha região só usam para alimentar porcos, eu adoro (e sinceramente acho um grande absurdo alimentarem os porcos com alimentos tão versáteis como fava e abóbora).
Além de tudo, sou completamente viciada, se deixo de comer feijão por uns dois dias - sempre por motivo de viagem, pois feijão não é coisa que se coma em qualquer lugar: feijão fermentado intoxica e pode até matar - não é lenda: há alguns anos vários funcionários de uma fábrica de ração no Paranoá - DF se intoxicaram e alguns vieram a óbito por intoxicação alimentar causada por feijão - sinto fraqueza e dores nas pernas, crise de abstinência, claro.
Ontem, Juliano recebeu seus alunos do curso especial para comemorarem com um almoço. Eu e minhas fiéis ajudantes Dete e Tina fizemos mais de 10 litros de chili, além dos outros prato. Tinha mais ou menos 50 pessoas no auge da festa e muitos sequer chegaram a provar do chili, porque foi a única coisa que realmente acabou. Por isso, reitero: se você não consegue gostar de feijão ou muda a receita, ou procura um psiquiatra porque você não é normal, e pouco confiável para dizer o mínimo.
As Frenéticas - Feijão Maravilha
Dez entre dez brasileiros preferem feijão
esse sabor bem Brasil
verdadeiro fator de união da família
esse sabor de aventura
famoso Pretão Maravilha
faz mais feliz a mamãe, o papai
o filhinho e a filha
Dez entre dez brasileiros elegem feijão!
Puro, com pão, com arroz
com farinha ou macararrão
macarrão, macarrão!
E nessas horas que esquecem dos seus preconceitos
gritam que esse crioulo
é um velho amigo do peito
Feijão tem gosto de festa
é melhor e mal não faz
ontem, hoje, sempre
feijão, feijão, feijão
o preto que satisfaz!...
(Lilian: eu nem sei porque colei essa letra aqui, acho simplesmente horrível e socialmente inaceitável, mas era o tema da novela e empresta o nome a postagem, talvez seja esse o motivo)
Chili com carne - retirada de Cozinha do Mundo vol. 19 - Estados Unidos da Ed. Abril
2 colheres de óleo de milho - 2 dentes de alho picados - 1 cebola bem picada - 1/2 pimentão sem sementes picado - 600g de patinho moído - 4 tomates maduros, sem pele e picados - 300g de feijão mulatinho cozido - 150g de purê de tomates - 1 pitada de cominho - 1 pitada de páprica picante - 1 pitada de pimenta de caiena - 1 pitada de tomilho - 1 pitada de orégano seco - sal a gosto - pimenta do reino a gosto
Em uma frigideira com o óleo, em fogo médio, refogue rapidamente o alho a cebola e o pimentão. Quando começar a amaciar, acrescente a carne moída. Junte os tomates, o feijão, o purê de tomates e as especiarias (cominho, páprica, pimenta de caiena, tomilho e orégano). Cozinhe por cerca de 30 minutos. Acerte o sal e a pimenta. Sirva bem quente.
quarta-feira, 1 de junho de 2011
Outono
Pela janela do meu quarto vejo as folhas da parreira mudarem de cor e caírem, assim como meus cabelos. É o outono de minha vida.
As pessoas dizem: "Como você está magra! Está linda!" - não me sinto assim. Faltam doze quilos e aquela silhueta esguia no espelho só me lembra as velhas esquálidas de minha família, apesar de ter o mesmo peso que tinha aos 17. Eles simplesmente se foram, me abandonaram, há um ano, levados por uma misteriosa sindrome reumática.
Meu guarda-roupa, já não me pertence. Todas aquelas roupas coloridas, leves, ficarão guardadas até que meu próprio sol volte a brilhar, se voltar. Parecem roupas de alguém bem mais jovem, em plena primavera.
Minha família frutifica, sobrinhos nascem e são gerados por jovens árvores, que ainda estão floridas: Eduardo e vindo Ana Luiza ou talvez Pedro Lucas.
Me inquieta o medo do meu próprio inverno, o medo da dor e da degeneração precoce. Meus joelhos doem e os pedidos de exame continuam dentro da minha bolsa. Um sopro do vento gelado do outono prenunciando o inverno e o sopro do meu coração que eu não quero que os médicos ouçam.
As pessoas dizem: "Como você está magra! Está linda!" - não me sinto assim. Faltam doze quilos e aquela silhueta esguia no espelho só me lembra as velhas esquálidas de minha família, apesar de ter o mesmo peso que tinha aos 17. Eles simplesmente se foram, me abandonaram, há um ano, levados por uma misteriosa sindrome reumática.
Meu guarda-roupa, já não me pertence. Todas aquelas roupas coloridas, leves, ficarão guardadas até que meu próprio sol volte a brilhar, se voltar. Parecem roupas de alguém bem mais jovem, em plena primavera.
Minha família frutifica, sobrinhos nascem e são gerados por jovens árvores, que ainda estão floridas: Eduardo e vindo Ana Luiza ou talvez Pedro Lucas.
Me inquieta o medo do meu próprio inverno, o medo da dor e da degeneração precoce. Meus joelhos doem e os pedidos de exame continuam dentro da minha bolsa. Um sopro do vento gelado do outono prenunciando o inverno e o sopro do meu coração que eu não quero que os médicos ouçam.
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