sábado, 19 de dezembro de 2009

Excêntrica? Eu? Talvez um pouco blasé...


Nunca me considerei uma pessoa normal. Sempre me considerei meio sem sem senso, faço o que eu quero, uso o que eu quero, falo o que eu quero. Sei lá, devo ter algum distúrbio. Minha irmã uma vez me confessou que ela e minha mãe, quando vão comprar presentes para mim, pedem os itens mais diferentes que existem nas lojas. Outra vez, entrei em uma loja de sapatos com minha mãe. Adorei uma sapatilha tipo pierrot! A vendedora me disse: "Sua irmã disse que você adoraria essa daí, e essa também." - me mostrando outra sapatilha bem colorida. Realmente, eu adorei as duas! Nesse dia a ficha caiu, eu realmente não sou convencional. Se eu repassar meu guarda roupa lotado, vou achar no máximo, três peças básicas (embora neste momento, eu só me recorde de uma camisa branca super ouringa e uma regata preta que eu nunca uso).
Não tenho sapatos pretos, me lembram o tempo em que eu crescia. Além de meus sapatos serem quase todos pretos, ainda eram um número maior para servirem mais tempo. Felizmente, meu pé parou no 34/35, o que possibilitou a minha mãe me comprar sapatos coloridos (não que nós fôssemos pobres, mas antes do governo Collor, para quem não viveu aquele tempo, sapatos eram muito caros! - Ei, não estou defendendo o Collor, não! É só uma constatação!). Tenho sapatos de palha, metalizados, de cetim, estampados (até tênis estampados), com flores, bolinhas, botas, Marie Antoinete, mas nenhum completamente preto.
Raramente uso preto, ninguém percebe as pessoas de preto! É muito sem graça! Não estou de luto, porque me esconderia atrás de um modelito preto? Cores vibrantes, estampas, floras. Dos tons pastéis só me permito o bege. Sempre, sempre tenho um tenho um acessório que combina perfeitamente com minha indumentaria. Hoje mesmo, tínhamos, Juliano e eu, um compromisso. Perguntei a ele se ficaria melhor minha carteira de cetim com uma rosa de organza aplicada (presente de minha amiga Aline) ou minha mega bolsa pink. Ele se constrangeu e disse que que eu devia usar uma bolsa. Achei que a bolsa pink se aproximava mais do que ele julgava aceitável. Talvez eu tenha me enganado. Mas, minhas bolsas todas tem cores berrantes e estampas chamativas. Carteiras variadas em cores, estampas e detalhes, a maioria presentes. Meu marido disse uma vez: "Como se não bastasse seu gosto esdrúxulo pelo blasé, ainda tem quem a incentive!" (quando a Émile me deu a cigarreira com a estampa da Audrey Hapburn, em "Bonequinha de luxo" - adoro cigarreiras, tenho duas).
Não uso esmalte transparente. Renda? NUNCA! Não vejo sentido em pagar para pintarem minhas unhas sendo que ninguém vai perceber. Nem as unhas dos pés!
Minha amiga e fornecedora Ana Flávia disse que não comprava certas peças de roupa porque não tinha onde usar. Eu disse a ela que era uma bobagem, que uso minhas roupas novas quando bem entendo: vou para o trabalho, vou para a casa do Luiz, vou para o boteco do Flavão, mas não deixo de usar minhas roupas novas! Nunca deixo uma peça de roupa guardada por mais de uma semana, a não ser que o clima me impeça.
Não sou fashionista, uso o que eu quero, quando eu quero, como eu quero. E daí que não acham bonito? E daí que não está na moda? Eu tenho estilo!

Um comentário:

  1. Estilo vc tem muito mesmo amiga, agora se vc fosse basiquinha ou clean como todo mundo como Jú teria te notado né? rsrs Ele tambem adora o seu estilo, no fundo ele gosta sim... rsrs
    Eu adoro e apoio tambem... rsrs
    Beijos e saudade!!!!
    Feliz Natal e uma ótima virada de Ano pra vcs!!
    =)

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