terça-feira, 4 de maio de 2010

O mundo pós moderno


Ficção e cultura de massa foram duas das maiores criações da humanidade. Adoro ambas. Cinema, quadrinhos/arte sequencial, moda, informação em um clique, digitalização, jogos eletrônicos - como é admirável nosso mundo novo!
Fico embasbacada quando as pessoas resolvem discutir a pós modernidade como se ela fosse a grande mazela do mundo contemporâneo. Qual é o problema? Concordo que a banalização do corpo e a falta de critério para os estudos pós modernos dão um pouco nos nervos, mas a vida é assim. Daqui a alguns séculos, toda essa informação acumulada pode ser muito útil. Ou não. Vai saber...
Eu, particularmente, acho a pós modernidade uma bênção! Nunca houve tanta tolerância, tantas possibilidades, tantas subculturas e identidades. O mundo é plural e as pessoas podem viver como bem entenderem. Quer dizer, uma parte das pessoas. Porque como qualquer condicionante cultural e/ou cronológica, existe um número de excluídos maior que de incluídos. E esse tipo exclusão se dá por dois critérios (os mesmos durante toda a história da humanidade): capital e tecnologia.
Gabe-se por fazer parte da elite econômica, intelectual e cultural do mundo! Se tiver alguma dúvida, lembre-se que chineses, indianos, africanos e pobres de todo o planeta totalizam mais que dois terços da população mundial.
Mas este post não era para ser dedicado a fome no mundo nem ao subdesenvolvimento humano. Sociólogos, economistas e antropólogos que façam isso. Eu só conto a história e critico a visão deles. Não há responsabilidade social na história e sim uma narrativa bem construída e verossímil, para que todos, inclusive eu, possam acreditar nela.
O tema inicial do post não era esse. Até o título era outro. Mas eu me empolguei. Então vou escrever outro.

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