terça-feira, 4 de maio de 2010

Universo paralelo


Como eu ia dizendo antes de me empolgar, defender a pós modernidade e me eximir de quaisquer responsabilidades profissionais sobre as ações que podem mudar o rumo da humanidade (se não entendeu nada, leia o post anterior)...
A cultura, ou as culturas de massa, me proporcionam muita diversão. Sobretudo no quesito quadrinhos, ou arte sequencial, como meu amigo Edson sempre teimou em corrigir.
Sempre adorei quadrinhos! Sempre li todos que caíssem na minha mão, geralmente do meu tio Nenê ou dos amigos dele. Mas não adquiri o hábito de comprá-los, em parte por meu pai nunca ter aprovado minhas preferências, que ele julgava masculinizadas e mandar eu escolher entre os quadrinhos e uma outra coisa que eu gostasse muito (e ele sempre fazia isso!). E minhas leitoras sabem do que falo, porque há coisas na vida que uma menina não pode viver sem tê-las como blusas, maquiagem, bolsinhas, lápis, estojos, etc, etc, etc.
Quando conheci Juliano, conheci também suas caixas de papelão sob a mesa do escritório que me atrapalhavam ao usar o computador. Estavam todos lá, os quadrinhos de uma coleção que ele passara grande parte de sua vida angariando. E lá permaneceram até comprarmos um jogo chamado "X-Man Legends". Foi aí que meu namorado percebeu minha confusão mental a respeito da mitologia dos quadrinhos e me proporcionou um curso intensivo que consistiu em ler todos os arcos que ele julgava imprescindíveis.
Para quem não lê esse tipo de publicação eu vou explicar. Os quadrinhos funcionam como seriados de televisão e os arcos de história ou sagas, são como suas temporadas. Na verdade os seriados é que funcionam como os quadrinhos se levarmos em consideração que a DC Comics está no mercado desde a década de 30 (mas eu só leio Marvel).
Naquele momento foi-me apresentado outro universo. Um universo que me diverte acima de tudo, mas que já me deixou irritada, me fez tomar partido e até me fez chorar quando morreu o Capitão América, durante o "Guerra Civil". E foi por causa desse universo que eu me aproximei do Edson, que havia sido meu colega de universidade por quatro anos e mal tínhamos trocado meia dúzias de frases em todo aquele tempo. Mas era orientando de Juliano e vivia na minha casa.
O Edson é esquisito, sabe que é esquisito e gosta de ser esquisito. Apesar da esquisitice o legado que o Edson deixou pra mim foi maravilhoso (o Edson tá vivo, ele só esqueceu por um tempo que era meu amigo e sumiu um tempão! Mas ele já se lembrou. Não falei que ele era esquisito?): a Émile, o Thiago Jedi e meu universo paralelo, que se reuniram todos na última sexta. Fomos assistir a estréia do "Homem de Ferro 2", como fizemos na estreia de "Wolverine", só que dessa vez, o filme contou com a participação de Juliano Pirajá. Foi ótimo!
Os filmes de heróis poderiam ser mais frequentes, pois só vejo o Thiago assim.
E se você gosta tanto de heróis Marvel quanto eu, não se levante da poltrona ou desligue o DVD antes que os créditos terminem e a apareçam os logotipos. Sempre tem mais uma ou duas cenas que te dão uma dica sobre o próximo filme. Dica e ódio, pois demora mais de ano para sair a sequência.

Um comentário:

  1. Calma que eu to voltando aos poucos! hehehehe
    Amo vocês e adorei o Post!

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