segunda-feira, 8 de março de 2010

Bebedeira e acabação


Nos últimos dias, os noticiários esportivos parecem mais programas de fofocas e pra variar, meu Flamengo metido na confusão! É que o bonitão do Adriano teria dado uma de suas festinhas numa das favelas do Complexo do Alemão e teria rolado de tudo, inclusive um quebra quebra promovido pela noiva do jogador.
Na verdade, pouco importa quem bateu, quem apanhou ou quem ficou amarrada numa árvore até as sete da manhã. As pessoas estão perdendo completamente a noção do perigo que representam as drogas, bem como qualquer noção de civilidade. Não vou fazer um discurso moralista nem defender a maluca da tal noiva que sabia muito bem onde estava metida. Só acho que as pessoas precisam ter mais responsabilidade. O "demônio" da droga não é ela em si. Eu também já experimentei drogas, já fiz uso delas, mas jamais atribuí a nenhuma delas os males que me causaram meus "demônios" internos. Quer se drogar, vai fundo, mas se lembre que existirão outros dias a serem vividos e que há um preço a pagar.
Sábado, morreu um grande amigo, que eu não via há tempos. Craque. Fiquei impressionada. Maconheiro das antigas, safo pacas. Sabia que de vez em quando a acabação era forte, mas nunca imaginei que ele pudesse ser envolvido por algo tão barra pesada. O preço que a vida cobra é alto. Tá disposto a pagar?

Um comentário:

  1. Muito bom o post,Lili! Concordo contigo em tudo e também não tô nem aí se me acham reacionária. Acabação é muito bom (e eu adoro uma todo fim de semana,todo mundo sabe), mas com responsabilidade. Droga pesada é foda, sim, faz doer de verdade quando perdemos os nossos amigos. Meus pêsames pelo seu amigo, Lili. E beijo!

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