Minha querida amiga e orientadora, a Émile, me sugeriu há alguns meses o livro "Aura" do mexicano Carlos Fuentes, o qual já comentei aqui no blog. Gostei tanto do livro, que em minhas perambulações pelos sebos do Rio, comprei todos os livros de Carlos Fuentes que achei.
Comecei lendo "Gringo Velho", uma narrativa complexa que demorou a render, mas que quando engrenou, me deixou extasiada. Na sequência, engatei a leitura de "A Campanha": maravilhoso do começo as fim. Agora, estou lendo "A Morte de Artemio Cruz", que também estou achando ótimo!
O que tem em comum todas as obras? O pano de fundo. A história da América Latina. Eu sei que ele não é o único autor a fazer da história pano de fundo. Gabriel García Marquez, David Toscana, Mario Vargas Llosa também fazem isso.
Mas Carlos Fuentes não só usa a história como pano de fundo, como faz da história das guerras, revoltas e revoluções da Latino América uma personagem eixo nos seus romances. É a guerra quem comanda todas as ações, ela é a esteira, a moira dos personagens.
Outro elemento bastante marcante é a preocupação com a exposição das culturas americanas, assim como em ressaltar como as injustiças sociais marcaram a história.
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