Foram seis anos. Seis anos em minha vida nos quais fiquei doente de ansiedade esperando pela temporada seguinte do "Lost" e cada uma delas valeu a pena.
Esta semana, assisti ao último episódio da série e foi realmente o último. Não se enganem, não se iludam: acabou mesmo. Para quem acompanhou toda a série com fixação, como eu, certamente ficou satisfeito com o final, que obviamente, não poderia ser outro. Triste, até dramático, eu diria, mas perfeito.
Não ficou nenhuma ponta solta. E se tivesse ficado? Qual seria o problema? Estamos falando de "Lost": tudo é possível e o mistério é a alma do negócio, quer dizer, era. Tudo que ficou sem explicação estava além da mitologia da ilha, dando a entender que sua história é mais antiga que a humanidade, e que pobres mortais como nós, já sabíamos o suficiente.
Foram seis temporadas incríveis! Quando algo realmente bizarro acontecia, pensávamos: "e a agora, como isso vai ser explicado?" e a partir da terceira temporada as respostas vieram.
O fim começou a se prenunciar no 14º episódio da 6ª temporada, daí em diante foi uma choradeira digna de "Brothers and Sisters", e nem os créditos do 18º e último episódio foram capazes de secá-las. A sensação de fim foi marcante, ninguém foi capaz de duvidar, acabou mesmo.
Um dos criadores da série, Damon Lindelof, já era nosso velho conhecido, meu e de meus amigos marvetes, né Thiago? Ele foi um dos maiores motivos por termos apostado e acompanhado o seriado. Juro que esse ele começar a escrever "Jornadas nas estrelas" eu vou assistir.
Bem, como diria meu amigo Thiago, "agora é descobrir um outro seriado para nos viciarmos" ou sofrer alguns anos com a abstinência, sim, porque desde "Arquivo X" eu não via algo tão bom.